Antes de mais desejamos um FANTÁSTICO ANO

 

Muitas vezes nos questionam como começou este projecto, se foi por alguma vivência pessoal ou só porque sim!

Claro que tudo tem uma história, uma razão de ser. Neste caso, pode dizer-se que sim, que realmente foi por vivências pessoais, por experiências próprias.

E claro que tudo começou com a maternidade, logo com o meu 1º filho :). É nessa altura que ficamos mais despertos para estes assuntos, que nos tocam mais, que os sentimos de forma diferente.

Talvez pelo meu percurso profissional ligado à Saúde e à Investigação sempre gostei de aprofundar conhecimentos e com a maternidade não foi diferente. Procurei absorver todos os workshops, todas as palestras, todas as consultas e ecografias, todas as aulas de preparação para o parto,… tudo e tudo. Apesar de todos as temáticas causarem um friozinho na barriga, afinal era o meu primeiro filho, houve uma em especial, que me causou um pouco mais de ansiedade, de inquietação… a Síndrome de Morte Súbita do Latente (SMSL), porque na realidade todas as outras, com mais ou menos experiência ia concerteza conseguir concretizar, sem risco de vida. Neste caso, não… neste caso eu poderia ter um papel fundamental na vida do meu filho…!!! Esse era o risco maior que eu tinha para correr. Na altura senti também essa preocupação nos profissionais de Saúde, principalmente relativamente ao sono.

Segui à risca todas as recomendações mas no que diz respeito à parte do sono, havia sempre qualquer coisa que revelava algumas lacunas, que não era 100% eficiente, no meu ponto de vista, com os meus filhos… (sim, porque cheguei a pensar se algumas situações só aconteciam com os meus filhos!!! Conversa de principiante 🙂 🙂

Ao longo dos tempos e das vivências fui-me apercebendo que não, que havia outras Mães com as mesmas experiências que as minhas, simplesmente era a melhor opção que tínhamos na altura. O estudo da temática e destas experiências foi-me permitindo perceber alguns erros e corrigi-los.

Inicialmente tentei reproduzir o contexto hospitalar e comecei por usar uma alcofa dentro da cama porque pensei que, uma vez que era muito mais pequena o bebé não tinha por onde deslizar. À medida que ia aprofundando o assunto percebi que, apesar de estar a reduzir o habitáculo do meu bebé também o estava a tornar muito mais susceptível ao perigo, uma vez que o colocava muito mais próximo das laterais da alcofa, revestidas a tecido, potenciando assim o risco de asfixia!!!! Logo abandonei a versão alcofa e resolvi então seguir apenas as recomendações dos profissionais de saúde e usar a versão cama feita de modo a que os pés do bebé ficassem a bater no fundo da cama. Pareceu-me que seria a melhor opção, no entanto, o meu primeiro bebé na altura mexia-se bastante e consecutivamente encontrava-o atravessado na cama debaixo dos lençóis ou com a dobra do lençol por cima dele!!! Estava a ficar limitada nas minhas possibilidades!!

A experiência repetiu-se no meu 2º filho e em conversas com outras mães, esta não era uma dificuldade e uma ansiedade só minha. Nessa altura tive também conhecimento de algumas situações próximas, algumas com desfechos trágicos…  Foi então que achei que tinha de pensar em alguma coisa :), alguma coisa que conseguisse resolver ou minimisasse ao máximo todas estas limitações e necessidades que eu considerava importantes, pela vida do meu filho… a sua segurança era uma prioridade clara para mim.  E assim começou a ser idealizado e desenhado o SafetyBabyBed 🙂

Mas nem tudo ficou por aqui…!! 🙂 Porque não, já agora, conciliar alguns pontos mais práticos que me fizessem economizar no tempo de realização de tarefas para que pudesse estar mais disponível para o meu bebé. À noite então, era outra das alturas que me atrapalhava imenso ter de mudar a cama quando ele bolsava ou deixava vazar um bocadinho de xixi. Eu não queria despertar muito e muito menos despertar o meu filho, e o fazer os nós nos lençóis para os prender, depois ficavam tortos, depois ficavam muito largos e não prendiam bem,…….. ahhhhhh. Não sei se partilham dessas experiências mas para mim era um desespero 🙂

 

Não perca os desenvolvimentos no próximo artigo 🙂

Esperamos que tenha gostado desta partilha de “experiências de Mãe” :)!

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B-Mum a pensar na sua tranquilidade e na segurança do seu bebé…?

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